Novo problema na transposição deve atrasar fim do racionamento em CG

Um novo problema no sistema da transposição do São Francisco fez diminuir a vazão de água liberada para a Paraíba. Nesse fim de semana, a vazão registrava 7,38 metros cúbicos por segundo (m³/s), mas caiu para 5,14 m³/s. Além disso, o presidente da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), João Fernandes, afirmou que a inconstância da vazão deve alterar o planejamento e atrasar a recuperação do açude de Boqueirão, assim como o fim do racionamento de água em Campina Grande.

Também segundo João Fernandes, desde a inauguração da transposição a Paraíba ainda não recebeu os 9 m³/s de vazão prometidos pelo sistema, mas já chegou a registrar apenas 1,85 m³/s.

“Constatamos a diminuição da vazão e comunicamos ao Ministério da Integração, que afirmou estar agindo para resolver o problema. Até hoje não chegamos a receber os 9 m³/s prometido, pelo contrário, a vazão é inconstante e já chegamos a registrar apenas 1,85 m³/s. Estão testando o sistema e servindo a gente na base de testes. Entendemos que existe um esforço, mas essa inconstância vai atrasar o planejamento para Boqueirão”, afirmou João Fernandes.

Com relação a Boqueirão, João Fernandes afirmou que o planejamento era de retirar o açude do volume morto em até 90 dias após a entrada da transposição, mas o prazo deverá ser revisto.

“De certo modo isso atrapalha o nosso planejamento. Queríamos resolver o problemas de Boqueirão em 90 dias, mas se continuar assim passaremos mais dias sofrendo (com o racionamento em Campina Grande). Por conta disso, autorizamos a Cagepa a estudar soluções técnicas para captação de água tanto por captações das bombas flutuantes como por gravidade”, disse o presidente da Aesa.

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