Governo RC contesta listão de codificados liberado pelo TCE para o Sindifisco

O Governo do Estado emitiu nota, na tarde desta segunda (dia 22), através da Secretaria de Saúde do Estado, contestando o chamado listão dos codificados, que foi liberado pelo Tribunal de Contas do Estado para o Sindifisco. Segundo o Governo RC, a relação do TCE “não corresponde à base correta dos dados oficiais” e tacha a veiculação de “exploração irresponsável”.

Diz ainda que o listão dos codificados corresponde “a novembro de 2015”, e que há várias “inconsistências”, como duplicação de valores referentes aos valores pagos, o que teria elevado “o total de pagamentos em mais de R$ 8 milhões”. O listão que foi liberado pelo TCE corresponde a uma folha de aproximadamente R$ 24 milhões, conforme divulgação do Sindifisco.

O fato chamou atenção na região do Cariri devido ao alto número de ‘codificados’ no Hospital Santa Filomena, em Monteiro, que totalizou 478 destes servidores. A unidade hospitalar de Monteiro ficou em terceiro lugar de maior número de codificados, de acordo com a lista divulgada pelo Sindifisco e amplamente divulgada pela imprensa paraibana.

CONFIRA A ÍNTEGRA DA NOTA…

“A Secretaria de Saúde do Estado da Paraíba vem a público rechaçar a exploração irresponsável de lista, recentemente divulgada, referente a funcionários – muitos deles efetivos – que prestaram ou prestam serviços nas unidades públicas geridas por esta pasta.

Divulgada sob interesses escusos, a lista referente ao mês de novembro de 2015, objetivamente, NÃO corresponde à base correta dos dados oficiais, conforme pode atestar o próprio Tribunal de Contas do Estado.

Entre as inconsistências, a duplicação dos valores referentes aos salários pagos, o que elevou, na lista divulgada, o total dos pagamentos em mais de R$ 8 milhões.

A Secretaria informa que irá adotar providências jurídicas contra os que, de maneira indevida, façam, doravante, o uso e exploração de má fé da lista. E lamenta que os interesses políticos patrocinem a manipulação de dados oficiais para fins suspeitos.”

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