Estado lembra 35 anos da Aids e destaca a importância do uso do preservativo

Neste domingo, 5 de junho, a epidemia mundial de Aids completa 35 anos. Para lembrar a data, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), ressalta a importância do uso do preservativo em todas as relações sexuais, e como ação de prevenção para as festas juninas, na próxima semana vai enviar preservativos e géis lubrificantes para as Gerências Regionais de Saúde.

Segundo a coordenadora estadual de DST/Aids e Hepatites Virais da SES, Ivoneide Lucena, a desinformação ainda é a maior ameaça, e mesmo com o passar dos anos o número de soropositivos vem aumentando, principalmente entre a população jovem, entre 15 e 24 anos de idade.

“As pessoas, principalmente a população jovem, está esquecendo de usar o preservativo em todas as relações sexuais. Acham sempre que não vai acontecer com eles e a realidade não é essa. A Aids não tem cara nem idade, a aparência externa não define quem tem ou não tem a doença. A prevenção e promoção à saúde ainda é a melhor forma de se cuidar”, ressaltou Ivoneide. Ela lembrou ainda que, em caso de relação sexual desprotegida, é importante fazer o teste após 29 dias, para que em caso de reagente para HIV seja iniciado o tratamento.

Desde 1985, ano do primeiro diagnóstico da doença na Paraíba, foram notificados mais de 7 mil casos. De acordo com dados da SES, no ano de 2015 foram notificados 838 casos de HIV/Aids e 161 óbitos. Já em 2016, até o mês de maio, foram notificados 380 casos e 37 óbitos. As faixas-etárias que mais vem crescendo em número de notificações de HIV/Aids são: 15 a 19 anos – com 27 casos notificados em 2015 e 20 já em 2016; 20 a 29 anos – 262 casos em 2105 e 104 em 2016; e 30 a 39 anos – 273 casos em 2015 e 122 casos em 2016.

“É importante que todos possam curtir as festas juninas de uma maneira segura, sem colocar a sua vida nem a vida do outro em risco. O preservativo deve ser usado em toda relação sexual, pois não tem como saber se o parceiro é soropositivo, afinal ninguém é obrigado a falar que é portador do vírus. É só passar no serviço de saúde mais próximo e pegar quantos preservativos quiser, não tem limite por pessoa, e é bem rápido, não precisa passar por médico ou enfermeiro”, concluiu Ivoneide.

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