Cruz Vermelha pode assumir direção do Hospital Regional de Monteiro

Assim como fez com o hospital de Trauma Humberto Lucena, em João Pessoa, o governador Ricardo Coutinho (PSB) já teria compromisso para entregar o Complexo Hospitalar Santa Filomena, em Monteiro, à Cruz vermelha, caso seja reeleito.

Além de Monteiro, os hospitais de Campina Grande, Taperoá e Patos, às UPAS 24 Horas de Cajazeiras e Santa Rita, também administradas pelo governo do estado fazem parte do projeto de terceirização da saúde estadual.

Apesar do assunto já ter sido tratado reservadamente pelo secretário de Saúde do Estado com algumas lideranças políticas que apoiam a reeleição do governador Ricardo Coutinho, os mesmo tentam omitir esta informação dos milhares de servidores contratados nos últimos meses.

O diretor do Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, Geraldo Medeiros, confirmou durante entrevista ao Programa Polêmica Paraíba, da 101 FM, que a unidade hospitalar deverá ser gerenciada por uma organização social, como já acontece com o Hospital de Trauma de João Pessoa, administrado pela Cruz Vermelha.

“Nós temos estudos que podem determinar uma pactuação, desde que a organização seja experiente, inidônea e que mantenha o nível de atendimento e melhore alguns pontos ao longo do ano”, disse.

Em Monteiro, com a terceirização do Hospital Regional de Monteiro, todos os prestadores de serviços ou contratados por códigos serão afastados de suas funções, assim como aconteceu com os prestadores de serviços do hospital de Trauma de João Pessoa.

Na época da terceirização do hospital de João Pessoa, a direção da Cruz Vermelha prometeu que médicos, enfermeiros e demais auxiliares seriam contratados pelo regime CLT, porém, o que se viu foi uma demissão em massa e um verdadeiro caos no atendimento, o que já virou notícia nacional.

Se contrapondo a terceirização da saúde, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB), candidato a governador pela coligação A Vontade do Povo, já assumiu o compromisso de abrir uma sindicância para apurar supostas irregularidades no repasse de recursos do governo do estado para a Cruz Vermelha e voltar a priorizar investimentos na área da saúde, principalmente nos hospitais regionais, evitando o deslocamento de pacientes para os grande centros.

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