Criança de 1 ano e 6 meses morre após tomar 3 injeções no hospital Juazeirinho

Um homem residente no conjunto Professor Luiz Gonzaga Burity, zona norte da cidade de Juazeirinho, denuncia que sua filhinha de 1 ano e 6 meses morreu na última quinta-feira (20), por negligência do hospital Municipal de Juazeirinho.

Ele disse em entrevista, que levou a criança com dores para o hospital na madrugada e, lá chegando, um médico a atendeu e a colocou em observação para tomar um soro em um dos leitos deste centro de saúde.

Ele afirma que quando a menina começou a tomar o soro parou de chorar, pois provavelmente as dores foram aliviadas.

No entanto, em seguida, uma enfermeira trouxe uma bandeja com 3 injeções e, após desligar o soro, aplicou na criança que, imediatamente, começou a ficar roxa.

A partir daí, a menina não parou mais de chorar e a enfermeira simplesmente saiu do quarto e a deixou lá sem cuidados.

Ele insistiu gritando nos corredores do hospital e, um bom período de tempo depois, a enfermeira voltou ao quarto para dar uma olhada na criança. Ela também retirou o soro e não colocou mais porque não havia agulhas para este fim, segundo denuncia o pai da pequena.

Por fim, um médico foi chamado, mas ao chegar e ver as condições da criança, imediatamente teria deixado o hospital, pois o pai o procurou em seguida, mas não o encontrou.

Pela manhã, desesperado, o pai da criança decidiu retirar a filhinha, que não parava de chorar, para ser atendida em um posto do Programa da Saúde (PSF), pois no hospital não havia atendimento. Mas, o pessoal do hospital pediu que ele assassinasse um papel antes de liberar a criança.

A mãe assinou e o casal levou a criança para o PSF da Bela Vista, Lá, foram receitados alguns medicamentos e orientado que fosse dada nebulização na menina a cada 20 minutos.

Porém, não teve jeito, e pouco tempo depois a criança veio a óbito, deixando a mãe e o pai em estado de choque.

“Tenho certeza que o motivo da morte de minha filhinha foi aquelas 3 injeções que a enfermeira aplicou nela”, acusa o homem, acrescentando que vai recorrer à Justiça para denunciar o hospital.

Heleno Lima

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