Bancários rejeitam proposta e mantém greve por tempo indeterminado

Os bancários recusaram na manhã desta sexta-feira (9) a última proposta feita pelos bancos e decidiram manter a greve por tempo indeterminado. A greve teve início na última terça-feira (06). Os trabalhadores recusaram a proposta de reajuste de 7% no salário, na Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e nos auxílios refeição, alimentação, creche, além do abono de R$ 3,3 mil, proposto pela Fenaban.

Na Paraíba, segundo informou o Sindicato dos Bancários, a adesão chegou a 88,41% no terceiro dia de greve e, hoje, que a greve entra no seu quarto dia, chega a 90%. “No quarto dia de greve, a adesão já ultrapassa os 90%”, disse Marcelo de Lima Alves, presidente do sindicato.

Ele disse que a proposta dos banqueiros foi irrisória. “Aumentaram mais meio por cento e R$ 300 no abono, era R$ 3 mil passaram para R$ 3.300”, lamentou Marcelo.

Segundo adiantou o sindicalista, haverá uma nova rodada de negociações às 14h da terça-feira, em São Paulo.

Segundo a Fenaban, o valor fixado para o abono está 10% acima da proposta inicial apresentada no dia 29 de agosto e, somado ao reajuste no salário, é superior à inflação prevista para os próximos doze meses.

“A Fenaban entende que o modelo de aumento composto por abono e reajuste sobre o salário é o mais adequado para o atual momento de transição na economia brasileira, de inflação alta para uma inflação mais baixa”, afirma a entidade em nota. O reajuste será aplicado também à participação nos lucros e resultados (PLR) paga pelos bancos aos funcionários.

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