Derrotados nas urnas, deputados paraibanos revelam planos para o futuro

Derrotados nas últimas eleições do ano passado, alguns deputados estaduais que não terão mais acento na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) a partir do próximo dia 02 de fevereiro, revelaram nesta sexta-feira (23) seus planos para o futuro. Alguns estão indecisos sobre permanecer na vida pública, outros continuarão, mas um chama atenção por revelar o desejo em se transformar em jornalista.

Vituriano de Abreu (PSC), que é médico, disse que não pretende voltar à política, passando a atuar em hospitais de Cajazeiras e outras cidades da região. Aníbal Marcolino (PEN), também médico, disse que inicialmente vai voltar para a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), onde é concursado, mas não descartou disputar uma vaga na Câmara de Vereadores da Capital. Aníbal já foi vereador de João Pessoa, antes de se eleger deputado.

Ivaldo Morais (PMDB), também da área de saúde, afirmou que continuará na política, mas apenas na cidade de Alagoa Nova. Ele já tinha anunciado saída da vida pública, mas está inclinado a voltar atrás. Já Guilherme Almeida (PSC) é engenheiro civil e retornará para os quadros da Suplan, onde é funcionário de carreira.

Carlos Dunga, que já foi presidente da ALPB, deputado federal e senador, disse que “vai continuar com os amigos”, não deixando claro se abandonará ou não a política. Ele lembrou dos 24 anos de mandato na Assembleia, dois oito na Câmara Federal e da passagem pelo Senado.

A peemedebista Olenka Maranhão revelou que vive a expectativa de retorna a Casa de Epitácio Pessoa, uma vez que é primeira suplente da coligação do PMDB. Para ele, é natural este movimento do suplente assumir a titularidade na ALPB. “Continuo a militância política, dando a tenção as minhas bases, pois tive uma votação expressiva no último pleito, mesmo não tendo vencido as eleições. Tenho responsabilidade grande com os que votaram comigo”, afirmou.

Toinho do Sopão (PEN), fenômeno de voto na eleição estadual de 2010, sendo o deputado estadual mais votado da história da Paraíba, mas que não conseguiu se reeleger, revelou que vai aproveitar os próximo três meses para organizar a vida pessoa, em seguida, irá reativar uma ONG e alugar programa de rádio “para a prática da solidariedade, só para os que praticam caridade”.

Carlos Batinga
A reportagem não localizou Carlos Batinga (foto), que também foi derrotado nas últimas eleições, ficando na suplência por uma vaga na Assembleia Legislativa. Além de ter perdido a eleição, Batinga foi derrotado com uma diferença de aproximadamente mil votos em sua cidade natal, Monteiro, pelo deputado reeleito João Henrique, com quem trava uma disputa política há vários anos.

CL com Mais PB

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