COLUNA OLHO VIVO

REDUÇÃO DE SUBSÍDIOS

Por Simorion Matos
O vereador sumeense Juan Pereira criou uma situação embaraçosa para os seus colegas da Câmara Municipal de Sumé, ao propor remuneração mínima como subsídios para os membros do parlamento municipal.

Se aprovarem o projeto, os vereadores com certeza sentirão uma diferença muito grande no bolso. Se rejeitarem a proposta, ficarão queimados perante a opinião pública.

E haja polêmica para os próximos dias na terra de Raimundo Sabiá.

SÓ NA PRÓXIMA

Se não estou enganado, a fixação de subsídios de prefeito, vice-prefeito e vereadores deve ser feita para vigorar na legislatura seguinte.

Dessa forma, sendo aprovada pela Câmara de Sumé a propositura de Juan Pereira, somente os vereadores a serem eleitos no próximo ano iriam ter subsídio mensal de um salário mínimo, a partir de janeiro de 2017.

Os atuais vereadores escapariam da degola.

DANÇA DAS LEGENDAS

Faltando pouco mais de um mês para o fim do prazo de filiações partidárias para os pretensos candidatos nas eleições do próximo ano, a movimentação nos bastidores da política monteirense é intensa e muitas mudanças deverão ser confirmadas.

Comenta-se que Conrado está trocando o PTB pelo PSB, Paulo Sérgio estaria deixando o PPL e Cajó Menezes deixa o PPS para ingressar no PSDB.

REFORÇANDO AS BASES

O deputado João Henrique está reforçando o PSDB e o DEM em vários municípios da sua base política, visando a campanha municipal de 2016.

Segundo informações, o parlamentar planeja apoiar candidaturas em potencial às prefeituras e câmaras municipais.

UMAS & OUTRAS

Das anotações do apologista Lúcio Wellington Amador, nosso contemporâneo do Grupo Escolar Miguel Santa Cruz, repassam versos focando as mulheres.

O cantador monteirense Zito Siqueira disse por aqui assim:

Mulher, se lembre das juras
Que fizemos na matriz;
Se esqueça de advogado,
De promotor, do juiz,
Se acostume a levar ponta
Pra gente viver feliz.

Já o cantador repentista Zé Catota, poeta nascido em São José do Egito, fez:

Não acredite em mulher,
Seja essa ou seja aquela.
Não merece confiança
Nem no tempo de donzela.
Não confie em fechadura
Que toda chave dá nela.

E Severino Pelado, poeta de Limoeiro – Pernambuco, nos deixou esta primorosa sextilha:

Não me fale de mulher
Pois toda mulher é boa.
Seja honesta ou desonesta
Porque a mulher à-toa
Se não prestar pro marido,
Serve pra outra pessoa.

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